Depois de algumas brilhantes provas em 2008 como wildcard, o ano de 2009 aos comandos de uma moto oficial não correu de feição a Tom Sykes. É de ter em conta que a brilhantes prestação do seu colega de equipa Ben Spies, ofuscou de alguma maneira os resultados que Sykes conseguiu e que não eram assim tão maus para um rookie. No final da época e afectado por uma lesão no ombro, os resultados do inglês reflectiram-se ao não conseguir o seu objectivo de um podium antes do final da época.
Assim, e tendo em conta todos estes factores é fantástico ter Tom Sykes na grelha do mundial aos comandos de uma mota de uma equipa de topo - A Kawasaki - quando os seus críticos apontavam como mais que provável o regresso ao BSB e o abandono do mundial.
Numa entrevista ao site oficial do campeonato mundial de SBK, Tom Sykes mostrou-se ancioso e optimista para a nova época. Fica um excerto da mesma:
- Tom, qual a importância de ficar no mundial em 2010 ao invés de regressar ao Reino Unido para disputar o BSB?
"Eu penso que é realmente importantíssimo. Não haveria razão nenhuma para regressar ao BSB, numa equipa de topo que me permitiria lutar pelo campeonato facilmente, mas apenas estive um ano a competir no mundial e é minha intensão permanecer por muitos mais anos. É lá que estão os melhores pilotos da categoria e é com eles que me quero bater"
- Em que estado se encontra a recuperação da lesão no ombro que contraíste no final da época transacta?
"Começo finalmente a ver os resultados e a sentir-me OK agora. As dores aquando da última prova em Portugal eram de tal maneira que estava em dificuldades até para realizar simples tarefas como escovar os dentes! Eu sabia que alguma coisa estava mal. Neste momento já me sinto confortável a pilotar a mota mas ainda sinto algum cansaço no dia seguinte. Não está perfeito, mas continuo a trabalhar diariamente no fisico e na recuperação total."
- E qual o teu feeling para a época de 2010 e para esta nova oportunidade com a Kawasaki?
"Estou muito contente por ter assinado com a Kawasaki e a equipa de Paul Bird e, espero poder ajudar a inverter a sorte da equipa até aqui e fazer com que o potencial que a mota transmite se traduza finalmente em bons resultados. Começamos a perceber a mota e o que é necessário e conseguimos bons feedbacks com os testes de inverno. Existem áreas chave da mota com as quais estou mto satisfeito, e algumas onde sinto que ainda podemos melhorar, mas isso é assim em todas as equipas e com todas as motas. A mota tem muito potencial e estou ancioso para voltar aos testes e começar as provas."
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